O chulé, um problema que muitos enfrentam silenciosamente, pode ser um desafio ao bem-estar. Mas a boa notícia é que tem como evitar o mau cheiro no pé. O médico dermatologista Luíz Gameiro revela quais são as causas e como se livrar de vez do chulé.
Dermatologista dá dicas de como acabar com o mau-cheiro no pé de uma vez por todas – Foto: Reprodução/Pinterest/NDO Dr. Gameiro explicou que o chulé é resultado da combinação de suor, resíduos de pele e bactérias, que fermentam nos sapatos, criando um ambiente propício para o odor desagradável.
“O suor nos pés é composto principalmente de água, mas também contém sais, ureia e outras substâncias. Esses componentes, juntamente com os resíduos de pele, fornecem um alimento perfeito para as bactérias, que liberam substâncias odoríferas, como o ácido valérico, que é o mesmo ácido que é encontrado no queijo gorgonzola”, explica o dermatologista.
O pé precisa ser higienizado com frequência para evitar o odor indesejado – Foto: FreepikAlém do constrangimento social, o chulé pode levar a complicações mais sérias, como infecções fúngicas, especialmente entre os adolescentes, que podem experimentar um aumento na produção de suor devido a mudanças hormonais.
Como combater o chulé? 373tv
Para combater o chulé e prevenir complicações, o Dr. Gameiro oferece conselhos práticos e simples. Ele enfatiza que a limpeza é fundamental para o sucesso do tratamento, incluindo a lavagem com sabonete antisséptico, a secagem completa e o uso de talco ou amido de milho para absorver a umidade.
É preciso tomar cuidado com as meias. O dermatologista recomenda que elas sejam de algodão, pois absorvem o suor com mais facilidade, diferente das meias feitas de tecido sintético.
A recomendação é que as meias sejam de algodão, pois absorvem melhor o suor – Foto: Freepik/ND“Além disso, é crucial cuidar dos sapatos”, acrescentou o Dr. Gameiro. Ele explica que alternar entre diferentes pares de sapatos para permitir a ventilação e a secagem adequada é o recomendável.
O Dr. Gameiro alerta que se surgirem sinais de infecção fúngica, como descamação, vermelhidão ou coceira, é essencial procurar a orientação de um dermatologista para um tratamento adequado.
