‘Tristes, mas esperançosos’: demitidos de multinacional em SC participam de mutirão de emprego 3s1w1o

Grupo de 40 profissionais ou por reunião com recursos humanos de 13 empresas de diversas áreas de atuação

Demitidos de multinacional localizada em Criciúma buscam por novo empregoDemissões em multinacional atingem unidades de Criciúma (foto) e Urussanga – Foto: Google Maps/ND

Os primeiros trabalhadores demitidos da multinacional Dexco, controladora das marcas Portinari e Ceusa, de Criciúma e Urussanga, iniciaram a busca por recolocação no mercado de trabalho. Em uma ação promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas de Criciúma e Região, os profissionais participaram de um encontro, nessa quarta-feira (11), no bairro São Domingos, em Criciúma, com 13 empresas dos mais variados setores.

Uma nova iniciativa acontece nesta quinta-feira (12), no salão paroquial da Igreja Matriz de Cocal do Sul. “Entendemos que o objetivo foi cumprido, foi muito bom e todo mundo saiu feliz. Apesar da tristeza pela perda do emprego, estão felizes com a possibilidade de, às vezes, conquistar até mesmo um salário melhor”, reflete o presidente do sindicato, Itaci de Sá.

Dexco anunciou corte de linhas de produção e de postos de trabalhoSetor cerâmico: Dexco anunciou corte de linhas de produção e de postos de trabalho – Foto: Portinari/Divulgação/ND

Demitidos de multinacional atraem empresas de diversos setores 2m3t4

Embora a maior parte dos desligamentos já tenham ocorrido, as demissões na Dexco acontecem de forma gradativa. O sindicalista afirma que serão entre 120 e 150 trabalhadores demitidos, uma vez que a multinacional comunicou o fechamento de duas linhas de produção, uma em cada unidade.

Itaci de Sá explica que a qualificação da mão de obra destes profissionais chamou atenção de outros setores empresariais, como mercadista, moveleiro, de confecção e plástico.

Multinacional é uma das principais empresas do setor cerâmico catarinenseMultinacional é uma das principais empresas do setor cerâmico catarinense – Foto: Portinari/Divulgação/ND

“Foram cerca de 13 empresas, mas a maioria com filiais, então tinha umas 20 unidades oferecendo empregos de todos os tipos. São vagas desde mecânico, eletricista, operador de empilhadeira, técnicos para todo o tipo de área”, afirma.

Durante o mutirão, o sindicato realiza abordagens com os trabalhadores fornecendo orientação sobre direitos e a homologação das rescisões. A ação em Cocal do Sul acontece entre 10 horas e meio-dia.

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