
A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (11) uma operação para desmantelar uma organização criminosa responsável pelo abastecimento de armas e drogas no Complexo da Viradouro, em Niterói (RJ).
Um dos investigados seria o líder de CV em Florianópolis, que estaria mantendo o contato com a facção enquanto mora em Santa Catarina.
A ação, coordenada pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), contou com apoio da Polícia Civil catarinense.
Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão simultaneamente em Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (RJ), além de um endereço em Florianópolis (SC), onde reside um dos suspeitos de liderar o esquema. Ainda não houve prisões nesta primeira fase da operação.
Como funcionava o esquema de lavagem de dinheiro 2z1d7
Os investigadores apuraram que o Comando Vermelho operava o esquema para abastecer comunidades da Baixada Fluminense com armamentos e entorpecentes.
Empresas sediadas em Niterói e São Gonçalo eram usadas para mascarar pagamentos a fornecedores, conforme a investigação. Entre os investigados estão sócios de uma joalheria e uma farmácia na região de Niterói.

Líder do CV em Florianópolis 5u4t3c
O delegado Vinicius Miranda revelou que o líder do CV em Florianópolis mantinha ligações com pessoas e empresas que atuavam para o tráfico, realizando pagamentos em dinheiro vivo que ultraavam R$ 50 mil.
“Nos conseguimos identificar através das investigações que esse elemento que reside em Florianópolis e mantém contato e traz munições para a facção criminosa que domina a região do complexo do Viradouro”, afirmou o delegado.
Como apontado pelas investigações, os demais investigados realizavam transações menores — entre R$ 2 mil e R$ 3 mil — sempre em espécie e com frequência.

Polícia apreende joias sem comprovação de origem do líder do CV em Florianópolis 6i3z6f
Durante as buscas em Florianópolis, os policiais apreenderam uma grande quantidade em dinheiro vivo, além de joias sem comprovação de origem lícita.
Também foram recolhidos documentos e dispositivos eletrônicos que podem contribuir para o aprofundamento das investigações. Como informado por Miranda, os investigados seguem sendo monitorados.
*Com informações do Cidade Alerta SC